Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Ontem (dia 8/03) foi o dia
Internacional Da Mulher e mesmo estando no século XXI há desigualdade entre os
sexos. Como todas as áreas de trabalho, as mulheres sofrem desigualdade no
cinema.
O número de longas dirigidos
por mulheres é pouco. Segundo estudos publicados pela San Diego State
University, dos 250 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos, em 2017,
somente 11% foram diretores mulheres. Mesmo com aumento em relação a 2016, o
número ainda é baixo.
No Brasil, a Agencia Nacional
do Cinema (ANCINE) fez um levantamento inédito e constatou que das 2583 obras
audiovisuais registradas em 2017, somente 17% foram dirigidas por mulheres.
Podemos dizer que a culpa é
do machismo que ainda existe no meio, que não dá oportunidade as mulheres. Isso
não só na direção, como em outras áreas no meio.
Para comemorar o nosso dia,
aqui está a lista de indicação de 10 filmes dirigidos por mulheres e que tem
como protagonista mulheres.
Dirigido, escrito (juntamente
Jack Rosenthal) e estrelado por Barbra Streisand. Yentl é uma jovem judia que
decide se passar por homem para estudar o Talmud, um privilégio masculino.
Entretanto, as surpresas do destino podem mudar sua vida.
- O Piano (1993)
Direção e roteiro de Jane
Campion, o longa conta a sofrida trajetória de Ada McGrath (Holly Hunter), uma
mulher que não fala desde os seis anos de idade e se muda para a Nova Zelândia
recém-colonizada. Em companhia da filha, ela conhece seu futuro marido, com o
qual não simpatiza. Para piorar a situação, o noivo, Alisdair Stewart (Sam
Neill), recusa-se a transportar o piano de Ada, que é sua maior paixão. Porém,
o administrador George Baines (Harvey Keitel), imediatamente interessado na
mulher, adquire o instrumento e promete devolvê-lo caso ela lhe ensinasse a
tocá-lo. Com o tempo, as tais aulas de piano vão se tornando encontros sexuais
e os dois acabam descobrindo o verdadeiro amor.
- Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995)
O filme é
sobre a vida de Carlota Joaquina (Marieta Severo), a infanta espanhola que
conheceu o príncipe de Portugal (Marco Nanini) com apenas dez anos e se
decepcionou com o futuro marido. Sempre mostrou disposição para seus amantes e
pelo poder e se sentiu tremendamente contrariada quando a corte portuguesa veio
para o Brasil, tendo uma grande sensação de alívio quando foi embora.
Direção e
Roteiro foi assinado por Carla Camurati.
- Maria Antonieta (2006)
Sofia Coppola é responsável pela direção e roteiro do
longa.
A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é
enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason
Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles
ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e
fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente
exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se
divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a
revolução não pode mais esperar para explodir.
- Flor do Deserto (2009)
Filme biográfico sobre a vida
da modelo Waris Dirie, narra a história da modelo, desde a infância até a vida
adulta, vemos a luta de Waris para se tornar quem é e sobre o segredo que
guarda desde a infância.
A direção ficou por conta da
Sherry Hormann e roteiro com Waris Dirie, Smita Bhide e também Sherry Hormann.
- A Hora Mais Escura (2013)
Direção de
Kathryn Bigelow, conta sobre uma equipe de elite de militares americanos
trabalharam secretamente com uma única missão: achar e eliminar Osama bin Laden.
- Que Horas Ela Volta? (2015)
Direção e roteiro de Anna
Muylaert, o longa conta a história da pernambucana Val (Regina Casé) que se
mudou para São Paulo com intuito de proporcionar melhores condições de vida
para a filha Jéssica. Anos depois, a garota (Camila Márdila) lhe telefona, dizendo
que quer ir para a cidade prestar vestibular. Os chefes de Val recebem a menina
de braços abertos, porém o seu comportamento complica as relações na casa.
Lançado em 2015, o filme
concorrendo vários festivais, internacionais e nacionais, inclusive ganhou
alguns como na categoria de Melhor Roteiro de RiverRun Internacional Film
Festival, Melhor Direção em Valleta Film Festival e Melhro Atriz e Melhor Atriz
Coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
- As Sufragistas (2015)
Dirigido por Sarah Gavron e roteirista
Abi Morgan, a história é baseada em fatos reais, narra o início da luta do
movimento feminista e os métodos incomuns de batalha. Mulheres que enfrentaram
seus limites pela causa e desafiaram o Estado extremamente opressor.
- Agnus Dei (2016)
Durante o fim da Segunda Guerra Mundial, na Polônia, a
enfermeira francesa Mathilde (Lou de Laâge) descobre que as freiras moradoras
de um convento vizinho foram estupradas por soldados invasores. Muitas delas
estão grávidas. Apesar da ordem de prestar socorro apenas aos franceses,
Mathilde começa a tratar secretamente de todas as freiras e madres. Ela deve
enfrentar os julgamentos das próprias pacientes, que se sentem culpadas por
terem violado o voto de castidade, e se recusam a ter o corpo tocado por quem
quer que seja, mesmo uma enfermeira.
Roteiro assinado por Sabrina B. Karine, Anne Fontaine,
Alice Frasco e Pascal Bonitzer. Anne Fontaine foi a escolhida para dirigir o
filme.
- Mulher Maravilha (2017)
einada desde cedo para ser
uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca
ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve
Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela
descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo
e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando
para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua
verdadeira missão na Terra. A direção ficou por conta de Patty Jenkins.