O reboot da Rare para SNES
Foi o primeiro jogo Donkey Kong que não foi produzido nem dirigido por Shigeru Myamoto, ficando na responsabilidade de Tim Stamper a produção do game.
A HISTÓRIA
Aqui temos Donkey Kong e Diddy Kong (sobrinho de DK), vivendo pacificamente em Kongo Jungle até que o pirata King K. Rool rouba seu esconderijo de bananas, deixando então para os dois a missão de percorrer a ilha recuperando as bananas perdidas. No meio do caminho eles encontram aliados como Funky Kong que oferece transporte (entre áreas diferentes), Candy Kong (namorada de DK) que salva o jogo, e Cranky Kong que é o alívio cômico e dá dicas para os dois durante a jornada.
JOGABILIDADE
O jogo é um plataforma 2D onde cada personagem tem jogabilidade diferenciada, Donkey é forte e consegue bater em inimigos fortes, porém a sensação de jogo é que ele é um pouco pesado, fazendo o jogador medir bem seus saltos e acrobacias, além disso segurando direcional baixo + Y damos uma palmada no chão, que mata inimigos e revela segredos em lugares específicos.
Diddy Kong dá a sensação de maior flexibilidade e agilidade, até porque seu físico é bem menor do que o de DK, sendo muito útil para fases em que precisamos passar de forma rápida, sua melhor habilidade é o direcional para frente + Y fazendo ele dar uma estrela, útil para pegar itens em buracos sem ter perigo de cair, apertando B logo em seguida da estrela.
ADICIONAIS
Outros personagens foram incluídos para auxiliar os protagonistas, dentre eles estão o rinoceronte Rambi, que mata inimigos dando chifradas, uma avestruz chamada Expresso que tem velocidade e saltos bem altos, e pode planar no ar, o peixe-espada Enguarde que auxilia em fases aquáticas sendo ágil e útil por matar os inimigos pela frente com seu bico (apertando Y), o sapo Winky que tem pulos muito altos e é útil para chegar a pontos secretos das fases ou pegar itens fora do alcance comum e o papagaio Squawks que auxilia em fases de cavernas e escuridão.
Os personagens auxiliares são divertidos e muito úteis, porém alguns deles são difíceis de serem encontrados e aparecem muito pouco no jogo (com exceção das fases bônus).
GRÁFICOS E SOM
É incrível como que um jogo para SNES conseguiu chegar a semi-perfeição em matéria de gráficos de forma tão majestosa, o um sistema de renderização de imagens 3D, depois transformação em sprites 2D tornou DKC um jogo belíssimo, sendo referência até hoje de qualidade em detalhes e design, o que igualmente pode-se dizer sobre o som, em que o gênio David Wise conseguiu em um cartucho de SNES inserir faixas com qualidade de ao menos uma geração a frente, todas as músicas são magníficas e orquestradas, nenhuma sendo enjoativa ou ruim, uma perfeição por completo.
CONCLUSÃO
Donkey Kong Country é um jogo magnífico que marcou uma era inteira e até hoje é referência de qualidade, recomendação certa para qualquer um que queira conhecer o SNES da melhor forma possível, e é o melhor plataforma que o console possui.
Quem nunca jogou não sabe que perde um dos melhores jogos da história dos videogames.